A Síndrome de Weber, também chamada de hemiplegia superior alternante ou síndrome cruzada piramidal do III par, é atribuída ao infarto mesencefálico secundário a oclusão dos ramos paramedianos (peduncular e interpeduncular) da artéria cerebral posterior ou da bifurcação basal das artérias perfurantes. As porções do mesencéfalo mais afetadas, nessa síndrome, são os pedúnculos cerebrais, conforme mostrado na figura. Difere da síndrome de Benedikt principalmente pela não inclusão do núcleo rubro entre as estruturas lesadas.
Sua lesão caracteristicamente afeta os tratos corticoespinhal, corticobulbar e fibras do n. oculomotor III. Suas manifestações são, portanto:
- hemiplegia faciobraquiocrural contralateral
- paralisia do III par (oculomotor)
- presença ou não de hemiparkinsonismo (lesão da substância negra) ou de hemibalismo contralateral (lesão do núcleo subtalâmico).
Foi descrita em 1863, em Londres, pelo médico alemão Herman David Weber, no seguinte artigo:
Weber HD. "A contribution to the pathology of the crura cerebri" Medico-Chirurgical Transactions 1863;46:121-139.